segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Perguntas da Zero #17


Rodrigo Lemos é músico, produtor musical e uma figura conhecida dos palcos e bares curitibanos. O cara já foi do Poléxia, Sabonetes e hoje conquista o carinho dos fãs com o seu Lemoskine. Sem pestanejar, Lemos respondeu todas as Perguntas da Zero de uma só vez. As respostas você confere agora!

DISCO PARA TRANSAR
Tem que ser “Brother's Gonna Work it Out” dos Chemical Brothers. É um disco meio obscuro deles, só de remixes. Mas, enfim, é música ininterrupta, psicodélica, hora bruta, hora suave... parece ter a dinâmica do sexo. Também gosto de um EP de covers de R&B da Cat Power, mas como “EP” não vale... rs

DISCO PARA OUVIR CHAPADO
“Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”. É o clichê que nunca falha.

DISCO PARA OUVIR NO VERÃO
“Life” dos Cardigans. Um disco que fala muito de festas, viagens com amigos e tem até o primeiro hit da banda - que se chama “Carnival”!

DISCO PARA OUVIR NO INVERNO
“Hawk” da Isobel Campbell em parceria com Mark Lanegan. Desde a capa nostálgica, até o andamento sorrateiro em “Come Undone”, é um disco que bebe (chega a se embriagar) na fonte da música folk americana. Tem o pesar do blues, a melancolia country e três vozes contrastantes e de muita personalidade (às vezes, pinta o convidado mais que especial, Willy Mason, para engrossar o caldo).

DISCO PARA SE INSPIRAR
“In Rainbows” do Radiohead... Ponto.

PARA OUVIR ÀS 5H DA MANHÃ NUMA FORTE DEPRÊ
Difícil essa. “Transformer” do Lou Reed, vai... Mais pelo horário do que pela deprê.
Não tenho essa relação “tô triste, vou ouvir música triste...”.

DISCO PARA SALVAR DA SUA CASA SE ELA ESTIVESSE PEGANDO FOGO
“Funeral” do Arcade Fire. Tenho o vinil, bonitinho, aquela arte linda... Já pensou, perder uma porra dessa?


DISCO INJUSTIÇADO
“Smile” do Brian Wilson... Foi injustiçado por uns 37 anos, né? Em 2004, foi só redenção.

DISCO PARA OUVIR PASSANDO MANTEIGA NO PÃO
“Sky Blue Sky”, do Wilco, tem gostinho de café da manhã rss

DISCO PARA LAVAR A LOUÇA
“Sem Gravidade” do Otto. Pra ficar cantando e simulando o sotaque recifense.

DISCO QUE VOCÊ INDICA PARA QUALQUER UM
“Tropicália – ou Panis Et Circensis”.

DISCO PARA OUVIR DIRIGINDO
Sempre gosto de dirigir ouvindo faixas em que estou trabalhando no momento... É um jeito de me familiarizar com uma ideia nova, e de estabelecer umas relações visuais também.

DISCO PARA DORMIR
“Fleet Foxes”, homônimo. Por mais que eu prefira o EP “Sun Giant”.

DISCO PARA VIAJAR DE CARRO COM AMIGOS
Se for uma viagem zen, “Excuses For Travelers” do Mojave 3 - um clássico folk indie. Mas se for um agito, “I Should Coco” do Supergrass, no volume máximo!

DISCO PARA OUVIR PULANDO DE PARA-QUEDAS
“Return To Cookie Mountain” do TV On The Radio. Aqui a gente ouve uma banda no auge da criatividade e um disco com muitos elementos distintos sobrepostos. “Wolf Like Me” deve combinar com a adrenalina do salto, mas ainda não tive a oportunidade de testar.

DISCO QUE NÃO DEVERIA TER SIDO FEITO
Sou da opinião de que “tudo precisa ser feito” e “desfeito”. Então, todo artista supostamente deveria se dar o direito de experimentar o que tem em mente (corra o risco que correr), mas também se obrigar a ter desapego com o passado. Sob esse contexto, não há espaço para “putz, se eu pudesse voltar no tempo e não ter gravado meus 'Grandes Clássicos em Espanhol'...

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