sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Perguntas da Zero #16


Felipe Gollnick é jornalista, blogueiro influente da cena musical independente curitibana, DJ, organizador de eventos e, segundo o Orkut, 90% confiável. Um incentivador cultural incansável, o garoto sempre que pode publica no seu site, o Defenestrando, coisas interessantes sobre as bandas da capital paranaense e, também, sobre as que tocam por lá. Por essas e outras coisas, ele foi convidado para responder as esquecidas Perguntas da Zero. As respostas você confere agora, aí embaixo.

DISCO PARA TRANSAR
Tim Maia Racional, volume 1. Aquela meia hora de “we’re gonna rule the world, dont you know, dont you know” é foda. Literalmente. haha.

DISCO PARA OUVIR CHAPADO
Tim Maia Racional, volume 1 também, haha. É para ouvir transando chapado. Quando toca “Imunização Racional (Que Beleza)”, parece que o Tim Maia chega do meu lado, dá um tapinha no meu ombro na maior broderagem e fala: “cara, é isso aí”

DISCO PARA OUVIR NO VERÃO
O disco mais summer-good-feelings pra mim é aquele do Little Joy. Verão combina com Rodrigo Amarante e Binki Shapiro e aquelas camisas estampadas. haha.

DISCO PARA OUVIR NO INVERNO
A Praia, do ruído/mm. Quase fico com frio quando ouço esse. Não sei bem a história direito (conversar com os caras do ruído é uma viagem, haha), mas parece que eles pré-produziram o disco no inverno em alguma praia do litoral do paraná. Dá até pra sentir na pele aquele vento frio de cidade de praia vazia. Foda.

DISCO PARA SE INSPIRAR
A Força do Hábito, da Poléxia. Depois da última música você fica tão eufórico que dá vontade de escrever um livro inteiro sobre qualquer assunto. O novo EP do Lemos também tá foda e inspirador, mas EP não vale né?

OUVIR ÀS 5H DA MANHÃ NUMA FORTE DEPRÊ
Deprê tem que ser Portishead! E se juntar o homônimo com o Dummy então, já era. É perigoso até. Sabe quando você deixa os remédios numa prateleira mais alta para as crianças não pegarem? Então, é tipo isso.


DISCO PARA SALVAR DA SUA CASA SE ELA ESTIVESSE PEGANDO FOGO
Aquele duplo ao vivo do Kraftwerk, Minimum Maximum. Forças ocultas estão conspirando para que o Kraftwerk vire o grupo da minha vida. Mas tô tentando resistir.

DISCO INJUSTIÇADO
“Tecnicolor”, do Mutantes. Os caras se estrupiaram pra gravar o disco em Londres e fizeram um puta álbum, com letras em quatro línguas diferentes. Mas o disco foi sumariamente “esquecido” pela gravadora dentro de alguma gaveta e só foi lançado na década passada. Acho que rolou a mesma história com “O A e o Z”.

DISCO PARA OUVIR PASSANDO MANTEIGA NO PÃO
Hahaha. O do Sabonetes, eu acho.

DISCO QUE VOCÊ INDICA PARA QUALQUER UM
Pensa em um disco alegre. Então, Roda de Funk, do Funk Como Le Gusta.

DISCO PARA OUVIR DIRIGINDO
Japan Pop Show, do Curumin. Acho que na verdade o Curumin responde todas as perguntas até agora. Vou fazer o questionário de novo respondendo “Curumin” pra todas. Pode, arnaldo?

DISCO PARA DORMIR
Tem um instrumental aqui em casa chamado “Sweet Dreams” que não falha. Toca toda noite há uns dez anos e é tiro e queda. Supimpa.

DISCO PARA VIAJAR DE CARRO COM AMIGOS
Algum que todos no carro saibam todas as letras de cor, pra todo mundo cantar a viagem inteira. Tipo o Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band ou o Ventura.

DISCO PARA OUVIR PULANDO DE PARA-QUEDAS
The Battle of Los Angeles, do Rage Against the Machine. E tem que saltar do avião bem na hora que começar Testify. E antes teria que rezar para que o Tom Morello (Deus) não permitisse que nada de errado acontecesse durante o salto.

DISCO QUE NÃO DEVERIA TER SIDO FEITO
Não tem essa! Tudo tem seu valor. Mas meu irmão tá numa pira de dubstep que é difícil sacar qualé. haha.

2 comentários:

  1. Realmente, pra uma transa longa Let's Get it On não rola. O negócio é Rational Culture do Tim Maia mesmo!

    ResponderExcluir

 
BlogBlogs.Com.Br