Renato Gonçalvez, Hassanz Palim e Prof. Astromar/Penetrar são todos na verdade a mesma pessoa. Fã de Roberto Carlos, Tim Maia, Jorge Ben, Belchior e toda a galerinha do rock Brasília anos 80, o cara mais alto do rock maringaense respondeu o “Perguntas da Zero” e dessa vez com um tremendo diferencial, respondeu apenas com discos nacionais, tudo bem, rolou um Pear Jam ali no começo, mas ele logo arrumou com um clássico do Rei. Se você quer entender um pouco mais da mente doentia do guitarrista que já foi das bandas com os maiores e mais estranhos nomes da cidade (Brian Oblivion e Seus Raios Catódicos, Mata Bebê Mata, A Sexta Geração da Família Palim do Norte da Turquia, Prof. Astromar e Os Criadores de Lobisomem) leia com atenção suas respostas.
DISCO PARA TRANSAR
Cara... a esse respeito, tem uma história curiosa. Namorei uma mina que tinha o “Ten”, o primeiro do Pearl Jam. E sempre que rolava da gente transar na casa dela, eu colocava esse disco. Era tipo um ritual grunge (risos). Soa engraçado, mas, na época, achava bacana. (risos). Hoje, escolho o rei, né? Roberto Carlos, o disco de 71 é, literalmente, foda.
DISCO PARA OUVIR CHAPADO
“A tábua de Esmeraldas”, Jorge Ben. Aquilo, sim, é chapação. Sensacional! (Lá vem o homem da gravata florida!)
DISCO PARA OUVIR NO VERÃO
Cara... pra mim, verão tem cara de Paralamas. Na minha opinião, a banda dos anos 80 que melhor envelheceu. Com dignidade. O mais ensolarado deles acho que é “O Passo do Lui”, de 84. Um hit atrás do outro.
DISCO PARA OUVIR NO INVERNO
O primeiro do TNT. Aquele que tem as flores na capa. Rock ‘n’ roll pra esquentar o alto inverno portoalegrense.
DISCO PARA TRANSAR
Cara... a esse respeito, tem uma história curiosa. Namorei uma mina que tinha o “Ten”, o primeiro do Pearl Jam. E sempre que rolava da gente transar na casa dela, eu colocava esse disco. Era tipo um ritual grunge (risos). Soa engraçado, mas, na época, achava bacana. (risos). Hoje, escolho o rei, né? Roberto Carlos, o disco de 71 é, literalmente, foda.
DISCO PARA OUVIR CHAPADO
“A tábua de Esmeraldas”, Jorge Ben. Aquilo, sim, é chapação. Sensacional! (Lá vem o homem da gravata florida!)
DISCO PARA OUVIR NO VERÃO
Cara... pra mim, verão tem cara de Paralamas. Na minha opinião, a banda dos anos 80 que melhor envelheceu. Com dignidade. O mais ensolarado deles acho que é “O Passo do Lui”, de 84. Um hit atrás do outro.
DISCO PARA OUVIR NO INVERNO
O primeiro do TNT. Aquele que tem as flores na capa. Rock ‘n’ roll pra esquentar o alto inverno portoalegrense.
DISCO PARA SE INSIPIRAR
O primeiro do Ultraje, cara. “Nós vamos invadir sua praia”. Esse disco sempre me inspirou a fazer várias cagadas (risos). É um puta disco!
PARA OUVIR ÀS 5H DA MANHÃ NUMA FORTE DEPRÊ
“Era uma vez um homem e seu tempo”, Belchior. Também conhecido como “Medo de Avião”. Disco de 78, se não me engano. (Um gole de conhaque, aquele toque em seu setim...). O velho bigode é foda. Nada pode ser mais deprê.
DISCO PARA SALVAR DA SUA CASA SE ELA ESTIVESSE PEGANDO FOGO
“Renato & Seus Blue Caps”, 1970, em vinil. Mesmo por que, se eu não salvar e meu pai sobreviver ao incêndio, com certeza, ele me mata.
DISCO INJUSTIÇADO
“Carlos, Erasmo”, de 1971. A mídia só fala do rei, do rei, do rei e tal. Erasmo é foda, pô! Um puta compositor. Um disco sensacional. Abre com “De noite na cama” e fecha com “Maria Joana”. Precisa mais?!
DISCO PARA OUVIR PASSANDO MANTEIGA NO PÃO
“Sangue, Ouro e Pólvora”, Tequila Baby. Seja quando for, de manhã, de tarde, à noite. Seria melhor, tomando uma com a camaradagem. De boa. Mas já que não tem cerveja, vai pão mesmo.
DISCO QUE VOCÊ INDICA PARA QUALQUER UM
“Racional – Vol. I”, Tim Maia. Energia Racional: a verdadeira luz da humanidade.
DISCO PARA OUVIR DIRIGINDO
“Whisky para os ouvidos”, Woolloongabbas. Um verdadeiro manual de direção ofensiva (Opalão na contra-mão, Bebendo na Federal etc). Riffs de guitarra, álcool e direção, pois, como diria o Aubilboalbo: DIRIJA ALCOOLIZADO! DIRIJA ALCOOLIZADO!!!
DISCO QUE NÃO DEVERIA TER SIDO FEITO
São dois, na verdade. “Volume Dois” e “As dez mais”, dos Titãs. São dois álbuns verdadeiramente muito ruins. Pô... eles tinham uma carreira bacana, cara. Já tinham gravado bons discos (“Cabeça Dinossauro”, “Jesus não tem dentes no país dos banguelas”, “Titanomaquia” entre outros). Não precisavam disso. São dois álbuns (um seguido do outro) completamente desnecessários.
Eles já tinham gravado o Acústico MTV, já tinham ganhado uma grana fudida. Podiam ter nos poupado dessa palhaçada.
O pior é que esses dois, na minha opinião, prejudicaram o que veio antes, ou seja, o Acústico. Não acho o Acústico tão ruim quanto os dois que o sucederam, mas, por causa dos outros dois, sustento a opinião de que ele encabeça o que chamo de “A pior trilogia do Rock Nacional”. (risos)
Pô... deveria ter deixado o Natta (sussa no canto) alí na foto. hehehehe...
ResponderExcluirPo, mandou muito bem nas indicações!! Uma das melhores até agora
ResponderExcluirabraco ae
Renato veste Panndora! aviso pro renato: tem gravação essa semana hein!
ResponderExcluirO Renatão é um grande cara.
ResponderExcluirÓtimas indicações.
Agostinho
Hahahha... D2 cabaço. Tá pensando que eu vou dar balão na gravação.
ResponderExcluirNunca dei balão, sua bichola.
Indicações não tão boas quanto as que faria Paulo Sérgio Agostinho.
ResponderExcluirNão tenho dúvidas disso.
Abraço.
Renato Gonçalves