segunda-feira, 30 de março de 2009

Perguntas da Zero #7

Rafael Zanatta é músico, aluno do curso de direito da UEM e fundador do Frank The Tank. Rafael toca desde os tempos de colégio, quando, esporadicamente, animava os intervalos do colégio empunhando uma guitarra ao lado do irmão, amigos e às vezes até do pai. Apesar da falta de discos nacionais nas respostas, Rafael, depois de sua temporada em Londres, assume sem medo algum o seu amor pela música brasileira. Há boatos de alguns novos projetos musicais, mas isso fica para outra hora. Confira agora as respostas das Perguntas da Zero do Zanatta.

DISCO PARA TRANSAR
Essa pergunta é foda. Literalmente. Existem transas e transas...mas um bom disco é “Let’s Get It On” (1973) do Marvin Gaye. Não é rock, mas é “música-de-fazer-nenem” da melhor classe.

DISCO PARA OUVIR CHAPADO
Jeff Beck, “Blow by Blow” (1975). Boa sorte ao ouvir a faixa Scatterbrain depois de ter fumado um.

DISCO PARA OUVIR NO VERÃO
“Vampire Weekend” (2008), da banda de mesmo nome. Meu verão em Londres foi animado por essa banda nova-iorquina que mesclou bem indie-rock com alguns elementos afro-beat.

DISCO PARA OUVIR NO INVERNO
“Give Me Beauty...Or Give Me Death” (2008), da Ef. Meu irmão Renan que me apresentou essa banda sueca de post-rock. Hello Scotland é uma música muito poderosa, te gela a espinha e te arrepia inteiro.

DISCO PARA SE INSPIRAR
Pink Floyd, “The Dark Side Of The Moon” (1973). O melhor álbum conceitual já feito, na minha opinião. Waters e Gilmour são dois gênios da música e esse disco é muito inspirador. Falando no álbum, você já tentou rodá-lo junto com o filme “O Mágico de Oz”? É insano! (compre umas latas antes de fazer a experiência)


PARA OUVIR ÀS 5H DA MANHÃ NUMA FORTE DEPRÊ
Eu não sou um cara depressivo, mas acho que “Grace” (1994) do Jeff Buckley é um álbum cheio de melodias tristes, especialmente Lilac Whine e Hallelujah (escrita por Leonard Cohen).

DISCO PARA SALVAR DA SUA CASA SE ELA ESTIVESSE PEGANDO FOGO
Salvaria o LP “Joshua Tree” (1987) do U2 que era do meu pai e que agora é meu. Não por ser o melhor álbum do mundo, mas por ter passado os primeiros anos da minha vida ouvindo esse disco, que com certeza ficou no meu inconsciente musical.

DISCO INJUSTIÇADO
The Format, “Dog Problems” (2006). Não sei porque esse álbum não é conhecido, nem mesmo essa banda. Pra mim, um dos álbuns mais belos do indie-pop rock. As melodias são incríveis e o tom emotivo do vocalista Nate Ruess me parece honesto. Procurei esse disco em muitas lojas em Londres e não encontrei. Sacanagem!

DISCO PARA OUVIR PASSANDO MANTEIGA NO PÃO
“Crooked Rain, Crooked Rain” (1994) do Pavement. Uma das melhores bandas alternativas da história do rock. Impossível não sorrir com a autenticidade desse disco (especialmente com Cut Your Hair e Range Life).

DISCO QUE VOCÊ INDICA PARA QUALQUER UM
“London Calling” (1979), The Clash. Esse disco prova de uma vez por todas que o Clash não era banda de punk rock. Um álbum muito bem feito e versátil. Eu indicaria pra qualquer um porque ele tem músicas rockabilly, ska, pop, pos-punk, reagge, jazz. As chances são grandes de você gostar pelo menos de uma música.

DISCO PARA OUVIR DIRIGINDO
“Youth & Young Manhood” (2003), do Kings of Leon. Excelente disco de estréia de uma das melhores bandas da década. Puro Creedence de garagem, pra colocar o pé no acelerador mesmo.

DISCO QUE NÃO DEVERIA TER SIDO FEITO“
Chinese Democracy” (2008), Guns N’ Roses. 11 anos de espera pra uma merda de disco. Fãs que me desculpem, mas isso é puro lixo comercial.

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